Funcionalismo
O auge do Funcionalismo ocorreu à partir de 1930, porém iniciou-se desde 1914 quando Malinowski começou seu estudos, fixando à antropologia uma nova direção, que até dado momento, tanto o difusionismo quanto o evolucionismo preocuparam-se com as origens e com os problemas das transformações sócio-culturais.
Malinowski, sucedido por Radcliffe Brow, empenharam-se em estudar e explicar o funcionalismo da cultura em um determinado momento, não interessando mais interpretar o presente pelo passado, mas o passado pelo presente.
“Minha indiferença pelo passado e sua reconstituição não é, portanto, uma questão de pretérito por assim dizer, o passado sempre será atraente para o antiquário e todo antropólogo é um antiquário (...) eu pelo menos, certamente sou. A minha indiferença por certos tipos de evolucionismo é uma questão de métodos.” (MALINOWSKI: 241)
Os funcionalistas acreditavam também ser possível conhecer a cultura sem estudar a história, buscando assim uma visão sistemática, para análise da cultura, explicando a maneira de ser de cada uma delas sem buscar as razões nas origens. Ademais há o caso dela ter-se valido de modo decisivo nas pesquisas de campo. Quem mais desenvolveu esses tipos de atividade dentro da antropologia foi Malinowski, e de acordo com ele era preciso fazer uma preparação dos antropólogos junto aos povos primitivos.
Malinowski define cultura como produto da natureza, ou seja, reconhecia-se como fruto da unidade psíquica do homem. O próprio conceito de cultura vai apoiar-se no conceito de natureza humana.
“Por natureza humana, portanto exprimimos o determinismo biológico que impõe a toda civilização e a todos os indivíduos a realização de funções corporais tais como respirar, dormir, repousar, reproduzir’ (MALINOWSKI: 246) O determinismo mencionado é o que