Fumo e o Tabaco
Fumo a sair de uma casa durante um incêndio.
As partículas que constituem o fumo resultam da combustão incompleta de um qualquer material combustível. É assim um subproduto não desejado da combustão, produzido em fogueiras, brasas, motores de gasolina e gasóleo. Quando uma combustão é correta e completa, os únicos subprodutos são água, dióxido de carbono e compostos de diversos elementos.
A inalação do fumo é a causa principal de asfixia e morte nas vítimas dos incêndios. O fumo mata por intoxicação devido aos seus componentes tóxicos, como o monóxido de carbono e as pequenas partículas sólidas que bloqueiam os alvéolos pulmonares e asfixiam quem os inale. Pode conter várias partículas cancerígenas, e provocar cancro após um longo tempo. Por isso é recomendado não usar "estufas" ou "caldeiras" dentro das residências, pois podem permitir o escape destes gases nocivos.
O tabaco foi levado para a Europa, onde se veio a tornar muito popular, pelos espanhóis no início do século XVI. Antes disso era apenas encontrado na América, onde já era usado pelo nativos americanos. Era mascado, ou então aspirado sob a forma de rapé (depois de secar as suas folhas). Em 1561, Jean Nicot (de onde deriva o nome da nicotina)4 , embaixador francês em Portugal, aspirava-o moído (rapé) e percebeu que ele aliviava suas enxaquecas. Desta forma, nesse ano, enviou sementes e pó de tabaco para França, para que a rainha Catarina de Médicis, o experimentasse no combate às suas enxaquecas. Com o sucesso deste tratamento, o uso do rapé começou a se popularizar. O corsário Sir Francis Drake foi o responsável pela introdução do tabaco em Inglaterra em 1585, mas o uso de cachimbo só se generalizou graças a outro navegador, sir Walter Raleigh.
Farmacêutico fumando"por Adriaen van Ostade, 1646.
O primeiro livro em que é relatado