Análise da Balança Comercial Brasileira entre 2003-2013 para o setor de fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados
Isabella Alvarenga 119581
Gestão de Comércio Internacional - Prof. Cristiano Morini
Análise da Balança Comercial Brasileira entre 2003-2013 para o setor de fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados
O Brasil é o maior exportador mundial de tabaco e o segundo maior produtor desde 1993. A cadeia possui uma estrutura centrada em oligopólio de capital multinacional que dá suporte à eficiência das relações entre os elos, refletindo-se em termos de mercado externo. A crescente participação do país no mercado internacional é resultado da combinação de importantes fatores tais como o clima propício, o investimento em tecnologia, a disponibilidade de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, além do aproveitamento da mesma área para diversificar a produção. No ranking mundial, o país está à frente da Índia, Estados Unidos e Malawi. Atualmente, 85% da produção no Brasil são exportadas para 100 países. A união Europeia continua sendo o principal destino do tabaco (40%), seguida pelo Extremo Oriente (27%), América do Norte (12%) e Leste Europeu (9%). 7% do tabaco exportado tem como destino a África e o Oriente Médio. O maior país comprador de tabaco do Brasil é a China (US$ 478 milhões), seguida da Bélgica (US$ 398 milhões) e dos EUA (US$ 369 milhões).
No que tange o comércio externo do tabaco, o Brasil é considerando um país altamente competitivo em termos internacionais. Apesar disso, ainda existem diversos entraves para uma evolução ainda maior neste quesito, dentre eles estão às barreiras comerciais impostas, principalmente por União Européia e Estados Unidos à entrada de fumo brasileiro, algo que, se fosse rompido, evidenciaria ainda mais a liderança do produto do País no cenário mundial.
No período de 2005-2006 ocorreu a diminuição do volume exportado de tabaco devido a estiagem ocorrida em 2005 que causou prejuízo significativos aos produtores. Com o clima desfavorável, aliado à menor qualidade de oferta e a perda de