frutificação
FRUTIFICAÇÃO
FRUTIFICAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
O fruto é formado, geralmente, por um ou mais ovários maduros da mesma flor ou de flores diferentes de uma inflorescência, embora em algumas espécies, outros tecidos da flor também se desenvolvam, como, por exemplo, o pedúnculo no caju e o receptáculo na pêra e na maçã. Dentro do ovário, o desenvolvimento dos óvulos fecundados irá dar origem às sementes. Os frutos representam o estágio final da reprodução sexual e eles são, portanto, os órgãos disseminadores das angiospermas, promovendo a dispersão das sementes.
Na sua forma mais simples, tais como os frutos de ervilha e de feijão, o fruto consiste de sementes inclusas dentro de um ovário expandido (vagem). Em milho, o fruto consiste de uma única semente fundida com a parede do ovário. Em muitos casos, no entanto, o pericarpo se desenvolve consideravelmente, produzindo os frutos carnosos. Principalmente nestes casos, o fruto sofre intensas divisões e expansões celulares, além das mudanças qualitativas durante o seu desenvolvimento. O crescimento e as mudanças qualitativas são regulados, em parte, por mudanças na concentração de hormônios que ocorrem durante o desenvolvimento do fruto.
2. CRESCIMENTO DAS FLORES
As flores das angiospermas consistem, usualmente, de quatro partes (verticilos): sépalas, pétalas, estames e pistilo (Figura 1). Quando a parte feminina (pistilo) e masculina (estame) são encontradas na mesma flor, ela é denominada hermafrodita ou perfeita. Certas espécies, no entanto, produzem flores unissexuais ou imperfeitas, sendo que se podem encontrar flores masculinas e femininas na mesma planta (monóicas) ou em plantas diferentes (dióicas)
Figura 1 – Esquema mostrando uma flor perfeita de angiosperma (Taiz & Zeiger, 1998).
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As diferentes partes florais afetam diferentemente o crescimento da flor. Remoção dos estames do botão floral provoca redução na mobilização de açúcares para a flor e parada da
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