termo de compra e venda veículo

7044 palavras 29 páginas
1. TEORIA GERAL SOBRE A COISA JULGADA
1.1. ANTECEDENTES HISTÓRICOS

A coisa julgada – como garantia de segurança e certeza das relações humanas alcançadas por meio de uma sentença definitiva – não é de agora.
Conheceram-na os antigos e permanece, atualmente, infundindo imutabilidade e estabilidade na sentença insusceptível de reforma por meio de recursos.
No Direito Romano, a coisa julgada era expressão de exigência de certeza e segurança no gozo dos bens da vida; era a res in iudicium deducta (coisa deduzida em juízo), depois de iudicata.
O processo romano era marcado pelas formas e os mais variados e menos importantes defeitos implicavam em nulidade. A sentença nula não se convalidava pela força da coisa julgada.
Ainda que transitada em julgado, a parte poderia recorrer a vários mecanismos para se declarar a inexistência da sentença, que não produzia efeito algum.
A sentença nula era absolutamente ineficaz. Sobre ela não se projetava a força e autoridade da coisa julgada.
Modernamente, a idéia de ineficácia do processo arrefeceu. Mesmo nos países que adotaram o sistema processual com origem no Direito Romano passou-se a revelar a forma em prol da finalidade útil do processo: o acesso à Justiça.
A nulidade somente poderia ser reconhecida e declarada por meio de recurso próprio ou de excepcional ação para impugnação da coisa julgada.
Numa visão mais conservadora, a sentença transitada em julgado alcançaria níveis absolutos de certeza e eficácia.
Ainda que violasse lei e contrariasse princípios, prevaleceria em relação aos seus efeitos e gozaria da autoridade da coisa julgada, como valor absoluto de certeza e segurança, ainda que contrária à própria justiça da decisão.
Observa-se, portanto, que estas questões foram diferentemente tratadas nos diversos sistemas.
[...] No direito moderno, o defeito da sentença leva a uma nulidade, especialmente quanto à forma. No direito romano, uma sentença nula é absolutamente ineficaz e por isso ela não goza da

Relacionados

  • Termo de responsabilidade compra e venda de veículo automotor
    270 palavras | 2 páginas
  • Huhauhsuah
    3507 palavras | 15 páginas
  • contrato compra e venda veiculo
    568 palavras | 3 páginas
  • termo banco sofisa
    752 palavras | 4 páginas
  • contrato de compra e venda
    1563 palavras | 7 páginas
  • Cartilha Para REVENDEDORA DE VE CULOS USADOS Compra E Venda Consigna O
    2601 palavras | 11 páginas
  • Estudo
    546 palavras | 3 páginas
  • Penal
    2441 palavras | 10 páginas
  • Cautelar Inominada
    2762 palavras | 12 páginas
  • Contrato
    804 palavras | 4 páginas