Frota própria
O sistema de transporte brasileiro encontra-se numa encruzilhada. De um lado, um forte movimento de modernização nas empresas que demandam serviços logísticos cada vez mais eficientes , confiáveis e sofisticados, a fim de se manterem competitivas em um mundo que globalizou, e onde a logística, é cada vez mais, determinante para o sucesso empresarial. De outro, um conjunto de problemas estruturais, que destorcem nossa matriz de transportes, e contribuem para o comprometimento, não apenas da qualidade dos serviços e da saúde financeira dos operadores, mas também e principalmente do desenvolvimento econômico e social do país. Na origem dos problemas estruturais, estão as questões de priorização de investimentos governamentais, regulação, fiscalização e custo de capital, que levaram o pais a uma dependência exagerada do modal rodoviário, como conseqüência a baixos os índices de produtividade, elevado o nível de segurança nas estradas, baixa eficiência energética, e altos níveis de poluição ambiental. tudo isso vem ocorrendo ao mesmo tempo que o transporte aumenta sua importância na economia brasileira.
Problemas no Modal Rodoviário de Cargas
No Brasil o setor rodoviário de cargas convive com uma série de problemas estruturais. Dentre ele se destacam a informalidade e fragmentação do setor, uma frota crescentemente envelhecida pela incapacidade de renovação, a insegurança que resulta em crescente roubo de cargas a falta de regulamentação e o excesso de capacidade, que resulta em concorrência predatória preços inferiores aos custos reais. A fragmentação e a informalidade podem ser constatada pelo fato que cerca de 50% da frota pertencem a transportadora de autônomos, 20% , a empresas com frota própria, e apenas 30%, a empresas de transportes. Neste ultimo caso as empresas são, em sua grande maioria, de pequeno porte. Das cercas de 40.000 empresas de transportes existentes no país, 85% possuem menos de 50