Friedrich Nietzsche
1844 - 1900
“Não sou Homem, sou Dinamite”
“Uma Filosofia para Espíritos Livres”
A FILOSOFIA A GOLPES DE MARTELO
A Filosofia
A ciência do pensamento por excelência
Aforismos: Estilo de escrita que valoriza pequenos fragmentos que guardam certa independência entre si.
“O amor por um único ser é uma barbárie: porque acontece em detrimento de todos os outros seres. Mesmo o amor de Deus.” F. Nietzsche, Aforismo 67,
Para Além do Bem e do Mal.
• O pensamento de Nietzsche se orienta no sentido de recuperar as forças inconscientes, vitais, instintivas, subjugadas pela razão durante séculos;
• Critica Sócrates por ter sido o primeiro a encaminhar a reflexão moral em direção ao controle racional das paixões;
• A tendência de desconfiança nos instintos culmina com o cristianismo, que acelera “a domesticação” do ser humano;
• Sob o domínio da moral, o ser humano se enfraquece, tornando-se doentio e culpado.
O Dionisíaco e o Apolíneo
Na Grécia havia um equilíbrio entre Dioníso e Apolo, isto é, os instintos e a razão;
Esse equilíbrio foi desfeito por Sócrates/Platão, em nome de um racionalismo.
“Em todos os tempos os sábios fizeram o mesmo juízo da vida: ela não vale nada... Sempre em toda parte ouvimos sair de suas bocas a mesma palavra — uma palavra repleta de dúvida, repleta de melancolia, repleta de cansaço da vida, repleta de resistência contra a vida.
Mesmo Sócrates disse ao morrer.”
Nietzsche entende que o ocidente havia se desenvolvido a partir da tensão entre dois elementos distintos: o apolíneo, que representa a forma, a harmonia e a racionalidade, e o dionisíaco, que representa a quebra das regras, a alegria, a embriaguez e a exuberância.
A negação dos valores fundamentais da vida
Remete à exuberância vital e à coragem de assumir a vida com todas as suas implicações
• Nietzsche elabora uma das críticas mais contundentes à cultura e aos valores ocidentais.
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