Friedrich Nietzsche
Mesmo não tendo estudado filosofia formalmente, a leitura de Schopenhauer fez dele um filósofo. Imitando-o desistiu da carreira acadêmica e passou sua vida solitária e simples na Suiça e Itália.
Vivendo ao máximo Quando jovem, Nietzsche foi discípulo de Schopenhauer e amigo íntimo do compositor Wagner. Contudo, acabou se rebelando contra ambos, e firmando sua independência. Ainda com 40 anos, foi descoberta uma doença mental e permaneceu efermo até morrer em 1900.
Nietzsche concordava com Schopenhauer que não há Deus e que não temos almas imortais. Ele também concordava que esta nossa vida é desprovida de sentido, uma urgencia de sofrimento e luta, induzida por uma força irracional, a vontade.
Entretando, não concordava com a opinião de Schopenhauer de que este mundo é apenas uma parte desimportante da realidade total: acreditava que era a única parte. Também recusava a conclusão schopenhaueriana de que devemos nos afastar com desgosto desse mundo e nos retirar dele. Muito pelo contrario, devemos viver nossas vidas ao máximo aqui, e conquer tudo o que for possível deste mundo. A questão central proposta por sua filosofia é qual o melhor modo de fazer isso num mundo sem Deus e sem sentido.
A necessidade de valores novos Nietzsche começa emitindo um ataque contra nosso apego à moral e aos valores existentes. Diz ele que vêm de sociedades muito diferentes de qualquer uma que exista hoje e de religiões em que muitos, quase a maioria, de nós não acreditam. “Não podemos basear nossas vidas em sistemas de valores cujos fundamentos repudiamos. Isso torna nossas vidas, e nós mesmos, falsos. Precisamos ou encontrar uma base em que realmente acreditemos para sustentar nossos valores, ou senão abandoner esses valores e achar outros que possamos honestamente