Freud
O criador da psicanálise nasceu na região da Morávia, que então fazia parte do Império Austro-Húngaro, hoje na República Tcheca. Sua mãe, Amália, era a terceira esposa de Jacob, um modesto comerciante. A família mudou-se para Viena em 1860.
Em 1877, ele abreviou o seu nome de Sigismund Schlomo Freud para Sigmund Freud. Desde 1873, era um aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Viena, onde gostava de pesquisar no laboratório de Neurofisiologia.
Ao se formar, em 1882, entrou no Hospital Geral de Viena. Freud trabalhou por seis meses com o neurologista francês Jean Martin Charcot, que lhe mostrou o uso da hipnose.
Freud não publicou nada relacionado ao tema da aprendizagem; suas preocupações estavam voltadas aos problemas clínicos e não a questões especificadamente de educação. Seu principal objetivo era o de tratar as neuroses que afetavam as pessoas, mas após muitos trabalhos descobriu que podia apenas amenizá-las, livrando o indivíduo dos sintomas. Anna Freud tentou mostrar aos educadores uma concepção de como Freud tratava o desenvolvimento da criança e por isso focou o viés da aprendizagem, ou seja, o que possibilita o aprendizado de uma criança. O que faz com que alguém seja um desejador do saber? Por que uma criança questiona tanto, ou seja, o que ela deseja em sua busca?
Mesmo com dificuldades para ser reconhecido pelo meio acadêmico, Freud reuniu um grupo que deu origem, em 1908, à Sociedade Psicanalítica de Viena. Seus mais fiéis seguidores eram Karl Abraham, Sandor Ferenczi e Ernest Jones. Já Alfred Adler e Carl Jung acabaram como dissidentes.
Não se aprende sozinho: existe uma relação entre professor e aluno. No caso do autodidatismo é criada a figura de alguém que fala, ensina através de um livro. E se não tem um livro presente, há um dialogo interior entre o aluno e algo que é fruto de sua imaginação. Quem nunca estudou sozinho e conversou consigo mesmo, trocando ideias, mesmo que numa conversa interior? O aprendizado