freud e a psicanalise
Resenha O Desenvolvimento Psicossexual
A sexualidade infantil se diferencia da sexualidade do adulto em vários aspectos. A maior excitação não precisa necessariamente ser localizada nos genitais. Não levam necessariamente ao contato sexual, mas alongam-se em atividades que vêm a desempenhar papel futuramente no prazer. Pode ser auto-erótica. Excitação e satisfação não estão nitidamente diferenciadas.
No início da vida, o bebê não é capaz de fazer uma diferenciação entre mundo externo e mundo interno; ele não tem noção das dimensões do seu corpo, não se vê unificado com braços, pernas e cabeça etc. A primeira percepção de objeto (externo) virá do desejo de alguma coisa que já é familiar ao bebê – alguma coisa capaz de gratificar necessidades, mas ausente no momento.
É o ponto em que surge a contradição básica da vida humana, a contradição entre o desejo de relaxamento completo e o desejo de objetos (fome de estímulo). O fato de objetos externos haverem trazido o desejado estado de satisfação relaxada introduziu a complicação de que os objetos se tornaram desejados.
A primeira realidade é a que se engole. O “pôr na boca” vem a ser uma das primeiras formas de relação com os objetos externos. Essa incorporação é a percussora das atitudes sexuais e destrutivas ulteriores; destrói, em sentido psicológico, a existência do objeto.
Quando a criança é obrigada a renunciar a crença na sua onipotência, passa a considerar onipotentes os adultos “e tenta mediante a introjeção , partilhar-lhes, desta vez, a onipotência. Na criança maior todo o sinal de amor que vem do adulto, mais poderoso e admirado, tem o mesmo efeito que o leite teve sobre o bebê.
Nessa época do desenvolvimento para a criança o objeto ainda não é personalidade, é apenas um