Freud e a educação
O presente trabalho teve como objetivo apresentar a visão psicanalítica de Sigmund Freud na teoria da aprendizagem bem como seus conceitos. E, assim, evidenciando como se dá a relação professor-aluno.
INTRODUÇÃO
A teoria psicanalítica evidencia que nossos desejos reprimidos interferem em nossa vida consciente, o que provoca, de acordo com suas restrição, certos desconfortos. Nossas relações pessoais são permeadas por emanações de energias psíquicas desconhecidas oriundas de um território obscuro e inatingível. Desse modo, grande parte de nossos desejos e motivos conscientes, que julgamos conhecer e dominar, não passam de uma representação daquilo que habita nosso inconsciente. Freud aborda como as questões sexuais levam a criança a despertar sua curiosidade em relação às questões não sexuais. Assim, aponta como se dá, na infância, o interesse pelo aprendizado. Onde um elo é criado entre a criança e seu educador.
PSICANÁLISE E A EDUCAÇÃO
Para Freud, um momento capital e decisivo na vida de todo ser humano é o da descoberta daquilo que ele chama de diferença sexual anatômica. Descobrem que o mundo se divide em homens e mulheres. (Maria Cristina, 1989, p. 79). Devido a isso a criança entra no que se nomeia como angústia de castração e neste, que é desencadeada na criança a vontade de querer aprender, o desejo do saber que é, então, associado com o dominar, o ver e o sublimar. Freud gostava de pensar nos determinantes psíquicos que levam alguém a ser um "desejante de saber". No caso das crianças, no período de latência ocorre um bombardeio de "por quês" aos pais. Assim, as perguntas sobre a origem das coisas estariam na base das investigações sexuais infantis. O desejo de saber associa-se com dominar, o ver e o sublimar. (Maria