Freud Super ego
O superego divide-se em dois subsistemas: o ego ideal, que dita o bem a ser procurado; e a consciência moral (al. Gewissen), que determina o mal a ser evitado.
O superego tem três objetivos:
1. inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral);
2. forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) e
3. conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras (ego ideal).
O superego forma-se após o ego, durante o esforço da criança de injetar os valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de receber amor e afeição. Ele pode funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por pensamentos; outra característica sua é o pensamento dualista (tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo).
Costuma dizer-se que "o superego é o herdeiro do complexo de Édipo", uma vez que é nesse ponto que se dá a primeira censura ou corte através do tabu do incesto. Os psicopatas têm um id dominante e um superego muito reduzido, o que lhes tolhe o remorso, sobressaindo a falta de consciência moral.
O superego nem sempre é consciente, muitos valores e ideais podem ser despercebidos pelo eu consciente.
São as três estruturas do aparelho mental, segundo o psiquiatra austríaco Sigmund Freud. Cada uma delas cuidaria de algum aspecto da nossa personalidade e regeria nossa interação com outras pessoas. Ele apre- sentou essa teoria em 1923, no texto O Ego e o Id. Freud foi um revolucionário:ele acreditava que pacientes com dis- túrbios psicológicos eram capazes de lidar melhor com seus conflitos con- versando com o terapeuta. Ele propôs ainda a interpretação de sonhos e a livre associação como métodos para acessar camadas mais