FREITAS
Culturas juvenis e escola: reflexões para pensar o ensino de sociologia na educação básica é um texto elaborado por Isaurora Freitas e Irapuan Filho a partir dos balanços feitos no GT do III ENESEB que contou com o diálogo de professores de sociologia da rede de ensino básico, licenciados em ciências sociais e demais pesquisadores, a fim de entender a importância e a significação das culturas juvenis no âmbito escolar e como lidar com elas em sala de aula, especialmente na disciplina sociologia.
As culturas juvenis contemporâneas na visão dos autores devem ser caracterizadas pela sua multiplicidade e heterogeneidade. Por este motivo, é utilizado no texto o termo "juventude no plural", tendo em vista designar as diversas juventudes que coexistem em nossa sociedade, enfatizando que cada jovem experimenta um modo de ser próprio por vivenciar práticas e atitudes diversificadas. Neste contexto, a escola como espaço de sociabilidade deve perceber além da aparente homogeneidade apresentada pela categoria “aluno” e compreender que antes de serem alunos, são jovens vinculados a diversos outros espaços e grupos fora da escola.
A primeira parte do texto “Entre a Juventude e ser jovem” aborda como a categoria juventude é mais complexa do que a mera taxação cronológica em idades. Os autores mostram que ser jovem atualmente, tem sido algo buscado por todos. Com isso, surge uma “juventude signo” que representa um ideal sobre a influência da publicidade e que contradiz a juventude “de carne e osso” que estão nas escolas e em outros espaços socioculturais mostrando que na realidade existem mil maneiras de ser jovem. A análise feita dos trabalhos dos profissionais envolvidos no GT, deixa