Fraudes
A fraude pode deteriorar o ambiente de trabalho e afetar a reputação da companhia, um exemplo disso foi em 2003 quando a revista ISTOÉ divulgou que a Parmalat, teve um rombo de cerca de R$ 5 bilhões exposto em uma fraude contábil na matriz, na Itália, arrastando consigo a economia dos 29 países em que está instalada, dentre eles o Brasil. A crise internacional do capitalismo trouxe à tona as enormes falsificações no orçamento da italiana Parmalat sucumbir à crise. A Parmalat está instalada em 29 países e possui mais de 36 mil funcionários mundo afora. No último balanço apresentado em 2003 dispunha de 4,2 bilhões de euros em liquidez. Com esta quantia em caixa a empresa só conseguiu pagar 150 milhões em títulos atrasados com o auxílio de bancos credores e do governo italiano.
A dívida se aprofundou com o vencimento, no final da terceira semana de dezembro, de uma parcela de 400 milhões de dólares, devida a acionistas minoritários, referente a recompra de 18,9% das ações a filial brasileira, a Parmalat Empreendimentos e Administração, em poder do Bank of América, que negou a existência de uma conta nas Ilhas Cayman onde uma subsidiária da Parmalat, a Bonlat Financial Corporation, teria aplicado 3,95 bilhões de euros por seu intermédio no paraíso fiscal. A confissão viria em seguida, quando a Parmalat admitira que o montante houvesse sido usado para liquidar as contas da Bonlat em 2002. Não bastasse a quantia devida, os fatos que foram expostos durante o escândalo em que a empresa se envolveu no último mês abalaram a credibilidade dos investidores.
A agência de classificação de crédito, Standard & Poor´s (S&P), baixou o índice de confiabilidade na empresa para “D”, que significa que a empresa está inadimplente em seus compromissos financeiros. A queda das ações do grupo na Bolsa de Milão no final da terceira semana de dezembro fez com que os papéis da empresa deixassem de fazer parte do grupo das 30 ações mais