Fraude e Corrupção no Sistema Corporativo Brasileiro
ÍNDICE DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
No século XXI, a corrupção e a fraude começam a assumir suma importância como indicadores de desempenho econômico e social da sociedade, visto que se tornaram em grandes problemas para as organizações privadas, publicas e para o cidadão.
Na literatura, a compreensão do fenômeno corrupção compreende desde a busca superficial pelo entendimento dos escândalos, até reflexões sofisticadas sobre as relações entre falhas individuais e a estrutura organizacional. Na literatura examinada as análises qualitativas não foram complementadas por medição da ocorrência dos fenômenos definidos como corrupção, tais como o grau de corrupção em países, regiões ou instituições. Tampouco há registro sistemático sobre o grau de causalidade entre corrupção, desenvolvimento, cultura política, perfil das instituições políticas e administrativas, entre outros aspectos mensuráveis (SPECK, 2000).
Na primeira década século XXI diversos autores em suas pesquisas verificaram que os casos de fraudes ocorridos no meio corporativo faziam uso da contabilidade avançada utilizando técnicas avançadas vislumbrando ludibriar o mercado com informações manipuladas nas demonstrações contábeis. Logo tais demonstrações não evidenciaram o controle adequado à preservação do patrimônio e principalmente na redução da assimetria informacional entre os gestores da empresa e os acionistas.
No ambiente corporativo a existência da fraude ocorre a partir do conflito de interesses entre duas partes, o principal, representado pelos acionistas ou proprietário da empresa e o agente que possui todas as informações das atividades desenvolvidas na empresa. Essa teoria é denominada Teoria da Agência.
Nessa relação, ambas as partes buscam maximizar seus interesses pessoais, surgindo assim a possibilidade de que o agente não atuará sempre em conformidade com os interesses do principal, podendo o mesmo tomar decisões visando obter