Fratura do osso escafoide
Alessandra Decacher - Amanda - Gabriel de Souza - Gabriel Pacheco - Júlio - Patrícia
Orientador:
Prof. Blair José Rosa Filho
FRATURA DO OSSO ESCAFÓIDE
Introdução
Na maioria das fraturas, a consolidação se processa conforme a expectativa, a função das partes lesadas é gradualmente refeita e pouca ou nenhuma incapacidade permanece. Todavia nem todas as fraturas evoluem tão bem. As complicações muitas vezes são inevitáveis
Anatomia regional:
O osso escafóide está localizado na primeira fileira dos ossos da mão . Na primeira fileira(proximal) da região medial para a região lateral temos : escafóide, semi-lunar, piramidal e pisiforme. Na segunda fileira(distal) da região medial para a região lateral temos: trapézio, trapezóide, captato e hamato.
Na região do punho o escafóide também se articula com o rádio
Complicações Negativas:
As fraturas do escafóide são potencialmente problemáticas e a incidência de complicações é alta . As complicações mais importantes são:
A) Necrose do pólo proximal: ocorre por problemas circulatórios: O suprimento sangüíneo do pólo proximal é feito por vasos intra-ósseos que penetram no dorso do pólo distal. Havendo uma fratura proximal à entrada da ultima artéria nutridora, haverá prejuízo circulatório para o fragmento proximal;
B) Consolidação viciosa: o osso perde sua forma original, e a relação com os ossos vizinhos leva à osteoartrose, predispondo às instabilidades do carpo; e
C) Pseudo-artroses: geralmente ocorrem por falha no diagnóstico da fratura, por pouco tempo de imobilização ou tratamento inicial tardio. O tratamento cirúrgico é realizado com a finalidade de restaurar as dimensões originais do osso e obter a consolidação. Nossa preferência é pela técnica de Matti-Russe, em que se aborda o osso por via ventral, expondo os fragmentos que soa escavados e preenchidos com enxerto ósseo esponjoso.
Apesar de na maioria das fraturas do escafóide haver consolidação