Fratura
A fratura de Colles é a fratura da extremidade distal do rádio, onde o fragmento se desloca para trás e para o exterior.
Ocorre com freqüência em crianças, geralmente de 6 a 10 anos, e em pessoas idosas, principalmente em mulheres acima dos 50 anos, em decorrência da osteoporose. A causa mais comum é uma queda leve sobre a mão espalmada, onde a extremidade distal do rádio sofre o impacto, e o fragmento ósseo se desloca posteriormente e lateralmente.
TRATAMENTO O tratamento conservador mais indicado é o conservador ortopédico, realizando uma redução sob anestesia e colocando gesso(mantendo-o por um período de 4 a 5 semanas) com o antebraço em posição neutra e o punho em flexão palmar de 10 a 20 graus e inclinação de 10 graus. Como método cirúrgico pode ser utilizado pinagem percutânea, fixador externo ou osteossíntese com placa volar. Quanto ao enxerto ósseo, somente é utilizado em casos especiais. Após a retirada do gesso faz-se mobilização, alongamento e contrações isométricas, além de utilizar laser, eletroterapia, hidroterapia ou crioterapia, recursos esses usados naFisioterapia.
FRATURA DE SMITH
Uma fratura de Smith, também conhecida como fratura de Colles invertida é uma fratura do rádio distal causada por queda sobre punhos fletidos, ao contrário da fratura de Colles, que ocorre em queda sobre punho estendido.
As fraturas de Smith são menos comuns que as fraturas de Colles.
Esta fratura foi descrita pela primeira vez, em 1847, por Smith que escreveu: "I can not speak with accuracy as the anatomical characters of the injury, having never had an oppurtunity of examining after death the skeleton of the forearm in those who had during life met with this accident". Trata-se de uma fratura da extremidade inferior do rádio com deslocamento palmar do fragmento radial distal e deslocação da articulação radiocubital distal. A fratura é provocada por uma queda no dorso do punho flectido.Anatomia do punhoUm grande número de