França e Áustria-Hungria pós seculo 18
A França dispunha , em 1914, de vantagens consideráveis sobre a Áustria-Hungria. Talvez a mais importantes fosse a de ter apenas um inmigo,a Alemanha, contra qual todos os recursos nacionais poderiam ser concentrados. Seu inimigo mais formidável era, evidentemente, o Império Alemão, agora mais poderoso do que nunca.
Entre 1871 e 1900 , a França tinha acrescentado mais de 9 milhões de quilômetros quadrados aos seus territórios colonias e tinha, indiscutivelmente, o maior império de além-mar, depois da Inglaterra. Embora o comércio com essas terras não fosse grande, a França tinha formado um considerável exército colonial e uma série de bases navais excelentes. Até mesmo em pontos que não colonizara, a influência francesa era grande.
A França possuia algumas limitações internas, e dentre ela, o estado de sua economia era o mais preocupante:
“Esse período viu um grande desenvolvimento nas instituições bancárias e financeiras que participavam do investimento industrial e do empréstimo externo. A indústria do ferro e do aço foi criada em linhas modernas e grandes fabricas novas foram contruídas, especialmente nos campos de minério da Lorena. Nas regiões carboníferas do norte da França, surgiu a feia e conhecida paisagem de uma sociedade industrial. Importantes passos foram dados na engenharia e nas indústrias mais novas... A França tinha seus empresários e inovadores notáveis que conquistaram lugar de destaque no fim do século XIX e princípio do século XX nas indústrias do aço, de engenharia, de automóveis e aviões. Firmas como Schneider, Peugeot, Michelin e Renault estavam na vanguarda.”
Havia o fato também de que a França era imensamente rica em termos de capital móvel, que podia ser aplicado de modo a servir aos interresses da diplomacia e estratégia do país. Porem, se usarmos os dados econômicos comparativos, essa imagem positiva do crescimento da França desaparece. Embora fosse certamente uma investidora em grande escala no exterior, há poucos