França revolução
Nas vésperas da revolução, 28 milhões de franceses viciam enquadrado num regide social profundamente injustio e desigualitário. A velha sociedade de ordens de Antigo Regime repousava na defesa dos privilégios da nobreza e do clero, ordens que representavam apenas 2% da população.
A alta burguesia (elite do Terceiro estado) era superior às ordens tradicionalmente privilegiadas (clero e nobreza) em riqueza e instrução, contudo não tinha acesso aos altos cargos da administração pública, restando-lhes no exército os lugares de oficial subalterno. As ambições políticas conduzi-los-iam à contestação e à destruição do Antigo Regime.
Os camponeses, apesar de constituírem a maioria da população (cerca de 80%) continuavam na miséria, pois não eram detentores das terras que trabalhavam e ainda tinham de pagar impostos; O povo miúdo das cidades, que procuravam emprego nas manufaturas, nos portos , nos serviços domésticos. Recebiam baixos salários e estavam prontos para a violência quando o preço do pão subia.
A nobreza mantinha um estilo de vida supérfluo; porém, detinha a maior parte da propriedade fundiária, os postos mais importantes e estava isenta do pagamento de impostos;
O Clero possuía terras, recebia rendas e a dízima, no entanto, tal como a nobreza, não pagava impostos.
Nas lojas maçónicas, nos salões ou nos cafés invocavam os direitos humanos da liberdade e da igualdade. E criticavam os privilégios que o nascimento reservava aos nobres, a seus olhos considerados ociosos e iletrados.
A conjuntura económico-financeira:
Perante a crise económico-financeira, o poder político tinha de agir. Como?
• O rei Luís XVI rodeou-se de ministros para o auxiliarem ( Turgot, Necker, Calonne, Brienne).
• A conclusão a que chegavam era sempre a mesma: a única maneira de obter mais receitas para o Estado passaria por fazer com que as ordens privilegiadas pagassem impostos. Ora, o clero e a nobreza opuseram-se às tentativas de redução dos