Frank Gehry Arquiteto Canadense
Gehry sempre teve uma relação próxima com a arte em sua infância. Teve grande influência pelos desenhos feitos junto ao seu pai, onde em um desses desenhos um professor teria dito que ele seria um grande arquiteto, e sua avó levava objetos como pedaços de madeira e assim passavam tardes juntos buscando formas de construções. Isto mostrava que desde o inicio, Gehry já possuía um grande talento para arquitetura.
Já no início da adolescência, quando começou os estudos na faculdade, Gehry foi reprimido pelo professor, dizendo que ele não tinha perfil de arquiteto. Mas segundo Gehry, a pessoa constrói sua profissão pelo seu talento e pelo seu esforço, podendo assim ser um excelente profissional devido a sua dedicação. Ainda segundo ele, na concepção do projeto, deve-se interpretar sonhos e gostos, tirar do simples e das formas suas criações; cumprir seus cronogramas e não ter medo dos desafios. O trabalho em equipe facilita, pois se não há inspiração ou solução, pare e respire, faça algo diferente que deixe sua mente mais leve e tranquila; não se prenda ao comum, tudo pode ser transformado, você pode ser possessivo, exótico ou jogador. Nem sempre o que é prático e fácil é o mais belo.
A metodologia empreendedora praticada por Gehry, um perfeccionista de primeira classe, provém de um rigor formal que nasce de um esboço em papel e cartolina, dobrados e rearranjados muitas vezes no calor do momento. E da maquete erguem-se as notórias construções. São registros que revelam uma personalidade dinâmica, questionadora e encantadora. Frank Gehry acredita no papel da emoção. O objetivo de seus projetos é intrigar o espectador, e para isso rompeu com a arquitetura tradicional, neutra.