Resenhagehry

Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Centro de Tecnologia
Departamento de Arquitetura
Curso de Arquitetura e Urbanismo

Resenha
Sketches of Frank Gehry

Disciplina de Estética e História das Artes
Docente: Gabriel Leopoldino
Discente: André Felipe de Medeiros Dantas

Natal, 10 de março de 2015

Eu não conhecia ou sequer havia ouvido falar de Frank Gehry antes de ver este documentário de Pollack. Assim como o diretor não sabia nada sobre arquitetura ou sobre documentários, como admitiu no começo da película. Como um estudante do primeiro semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo, não poderia ir mais cru para a experiência de ver este filme. Não me preocupava em analisar as obras do arquiteto com tecnicismo, apenas a arte por trás de cada curva de suas criações. E como foi interessante observar com essas criações nasciam. Não demorei para perceber que ele tinha algo de extraordinário.
Frank Gehry é canadense, mas foi morar nos EUA muito cedo. Seu pai tinha um emprego como caminhoneiro numa empresa em Los Angeles, onde o próprio Frank acabou trabalhando. Pollack, diretor do filme, paulatinamente joga as informações sobre a vida pessoal de Gehry e o que o levou a se aventurar no campo da arquitetura. O foco é o processo de criação, a forma como Gehry vê as formas e brinca com elas. Suas inspirações, suas ligações pessoais e profissionais e a importância do conjunto para o exercício da criatividade.
Fica muito claro para mim o que faz de Gehry um arquiteto “diferente”: a personalidade que suas obras carregavam. Eram peças de arquitetura indescritíveis por ser extremamente pessoais. Era seu estilo, era único. Era, mais do que tudo, arte. É arte.
Mas não por ser arte que não eram exaustivamente pensadas e discutidas, analisadas e estudadas. Como perfeccionista, quase clichê. Em certo momento do filme, ele admite que, como suas obras demoram para ser levantadas, quando estão prontas, não gosta mais delas. Pensa no que poderia ter feito diferente, no que mudou em