Foucault
Filosofia Antiga
Em nossa vida temos algumas prioridades ou fins. Esses fins podem ser classificados em graus de importância mais para ética antiga ou aristotélica, temos a felicidade como o mais importante, o que mais almejamos e lutamos para tê-lo. Podemos obter a felicidade através de uma vida boa, mas não sabemos qual é a melhor forma de viver a vida, nem temos a chave, ou solução para tal, pois esta busca é pessoal, para obtê-la, precisamos procurá-la e só podemos buscá-la através da liberdade, cada um deve arbitrar e valorar a vida que considere melhor de se viver. Se existe uma formula, estaríamos escravos a ela, portanto sem liberdade, é necessária uma livre reflexão sobre a melhor maneira de viver bem, cabe a mim a investigação do que é bom para mim. Eu escolho livremente, mas a liberdade não garante a vida boa, mas ela é determinante para que se viva uma vida boa.
A liberdade, a autonomia na busca da felicidade, gera a responsabilidade que é à base da ética aristotélica, pois parte de deliberação do homem.
A felicidade é o último bem, é desejada por si mesmo e nunca por nenhuma outra coisa. Ela responde por si mesma, se completa, ou seja, não necessita de mais nada para completá-la.É autárquico como fala Aristóteles ( Ética a Nicômaco 1,7,1097 – b14 ss). A liberdade por ser auto-suficiente e desejável ocupa a porta mais importante da hierarquia, como o bem supremo, como o bem mais alto, embora não seja um bem dentre outros bens num- conjunto de bens,igualmente valiosos. A felicidade “é” o bem supremo sucumbindo todos os outros bens. Na filosofia antiga a vida boa era uma preocupação prioritária, pois resulta numa vida feliz sendo, portanto o sumo bem. Na filosofia antiga a vida boa e felicidade eram tratadas como uma conexão indissolúvel sendo tratado no 1º livro da república: ”Quem vive bem é feliz e bem-aventurado”, disse Sócrates, sem necessidade de explicação ou argumento de nenhum tipo( crf. Rep. 1, 354. A1 ).
A felicidade