Fotossíntese
Nada funciona sem uma fonte de energia. Nossa maior fonte de energia sempre foi a Solar, na qual uma contínua atividade termonuclear provoca uma emissão de radiações eletromagnéticas, entre as quais as mais importantes para a vida no nosso planeta são as que compõem o “espectro visível”.
Definição: Espectro visível, ou simplesmente luz visível, é apenas uma parte de todo o espectro da radiação eletromagnética, que pode ser interpretada pelos nossos olhos.
Porém, apesar da energia Solar ser muito abundante, não pode ser utilizada diretamente por nenhum organismo. Apenas células especiais, como a de vegetais com cloroplastos ou algumas procariotas como as cianofíceas, são capazes de sintetizar matéria orgânica a partir da absorção de energia solar.
Esse fenômeno é chamado de FOTOSSÍNTESE.
Histórico:
No século XVII, o médico Van Helmont depositou uma planta em um jarro com terra e regou a planta somente com água da chuva. Observou após cinco anos, que a planta tinha crescido, mas a quantidade de terra no jarro não tinha diminuído. O médico concluiu então, que o material utilizado pela planta para o seu crescimento veio da água.
Em 1727, o botânico inglês Stephan Hales observou que as plantas usavam principalmente o ar como fonte de nutrientes para o seu crescimento.
Entre 1771 e 1777, o químico Joseph Priestly descobriu que quando ele colocada uma vela no interior de um jarro emborcado, a chama apagava completamente sem que a cera fosse totalmente consumida. Depois ele observou que se um camundongo fosse colocado nas mesmas condições ele morreria. O químico mostrou, então, que o ar que foi “viciado” pelo camundongo e pela vela, poderia ser restaurado por uma planta.
Em 1778, Jan Ingenhousz repetiu os experimentos de Priestly e observou que a responsável pela restauração do ar era a luz. Observou também que somente as partes verdes das plantas tinham essa propriedade. Em 1796, Jean Senebier mostrou que o dióxido de carbono era quem viciava o ar e