Clínica e saúde coletiva compartilhadas:
Para a teoria Paidéia as mudanças são inevitáveis, ainda que ocorram imersas em expressivos movimentos de resistência ao novo. Os fenômenos sociais, entre eles a saúde e a doença das pessoas, resultam da interação de uma multiplicidade de fatores. Alguns são agenciados por sujeitos localizados em instâncias externas à pessoa ou á coletividade em foco. Outros fatores atuam a partir do interno da pessoa ou agrupamento em análise formaram uma espécie de amálgama entre essas três vertentes teóricas. O Estado e inerte quando abandonado á própria sorte, e uma casca vazia. São os agentes de governo e da burocracia, sujeitos, por tanto, que operam as estruturas estatais, em quadrados pelos limites de suas regras e normas.
O método Paidéia é um recurso elaborado para ampliar o coeficiente de intencionalidade dos sujeitos viventes nesse caldeirão de mudanças contínuas. As pessoas sofrem a influência, mais também reagem aos fatores/sujeitos com quem interagem. Havendo, por tanto, uma co-responsabilidade pela constituição de contextos singulares.
A SÍNTESE SINGULAR: A INTERFERÉNCIA DOS SUJEITOS NA CO-PRODUÇÃO DO MUNDO E DE SI MESMA
O Campo Singular refere-se à capacidade de reflexão e de intervenção dos sujeitos humanos sobre a dinâmica da saúde e da doença e sobre a co-constituição de si mesmos e de suas organizações.
O singular é o resultado sintético da influência do contexto sobre os sujeitos e, ao mesmo tempo, resultam da intervenção destes sujeitos sobre o contexto e sobre si mesmos; co-produção.
O sujeito interfere no mundo por meio da política, da gestão, do trabalho e de práticas cotidianas. Com esta finalidade busca conhecer ou pelo menos compreender a si mesmo e ao mundo da vida. Para a perspectiva Paidéia há uma co-responsabilidade do indivíduo e dos sujeitos coletivos sobre o processo saúde e doença.
O ser humano caracteriza-se por não conformar aos ditames da estrutura social