Fotografia - araquém de alcântara

Araquém Alcântara

Quando pequeno, Araquém de Alcântara almejava ser jornalista. Em 1970, iniciou seus estudos na Faculdade de Comunicação de Santos. Neste período, trabalhava como jornalista para os jornais “Estadão” e “Jornal da Tarde”. Certa noite, recebeu um convite, para ir assistir uma sessão que estava sendo organizada em Santos. Era um filme praticamente sem história, ou palavras, mais a força da imagem criou em Araquém, uma epifania que o fez sair de lá desnorteado. No dia seguinte, pegou emprestado uma câmera fotográfica de uma amiga, e foi para um cabaré tentar fotografar. Mais por falta de coragem passou a noite inteira em claro e não conseguiu fotografar. Ao amanhecer, quando estava indo embora, uma moça do cabaré passou por ele e o desafiou: Quer fotografar, é? Pois então fotografa aqui. Levantou a saia e mostrou o sexo. Essa foi sua primeira foto. A partir de então não parou mais, foi em busca de mais conhecimentos em livros de fotografias, e imagens. Pouco tempo depois, Araquém escolheu seu primeiro tema do seu primeiro ensaio: os urubus de santos. Sua primeira exposição foi em 1973, no clube XV de Santos: Os Urubus da Sociedade. Panos pretos cobriam as imagens, e para que os visitantes conseguissem visualizar era necessário descobrir as imagens. A exposição foi tachada de comunista, mas Araquém prosseguiu, pois tinha com ele um lema: Escolher, sempre, com o coração. Em 1979, foi convocado por um vereador ambientalista de Itanhaém, para realizar sua primeira matéria de cunho ambientalista sobre o Parque Florestal da Juréia. Em 1980, vai a Manaus fazer uma matéria para uma empresa ligada a revenda de Pneus. No hotel, escuta uma conversa sobre uma onça sem rumo, que de vez em quando, aparece pelo iguarapé do Guedes. Com a ajuda de um dos garçons, saiu a procura da mesma de barco. Com pouco tempo de busca, encontraram a onça brincando de morder troncos dentro d água. Araquém então a fotografou, revelou e ampliou a foto, e vendeu