Fossas Septicas Biodigestoras
1. Introdução:
Uma série de inovações tecnológicas vem sendo implantada na zona rural brasileira nos últimos tempos, para que a qualidade de vida, bem estar social e preservação do meio ambiente esteja cheguem ao homem do campo. Essa preocupação toma amplitude a partir do ano 2000, quando a ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu os objetivos do Desenvolvimento do Milênio, onde o sétimo deles é a “Qualidade de Vida e Respeito ao Meio Ambiente”, sendo apontados o saneamento básico e o acesso à água de boa qualidade, como os principais desafios para alcançar uma boa qualidade de vida entre as populações carentes.
Um dos grandes problemas sanitários, que já se tornou um caso alarmante é a ingestão de água contaminada, que causa uma série de verminoses como: escabiose, cólera, diarréia, febre, doenças de chagas, além do aumento de vetores transmissores da cisticercose, teníase, hepatites, esquistossomose, entre outras doenças.
De acordo com diagnóstico realizado com moradores na região da bacia do Peruaçu, a infraestrutura das casas de zona rural é insatisfatória do ponto de vista sanitário, assim através do programa Água Brasil da WWF, em parceria com a Cáritas Diocesana de Januária e o IFNMG – Campus Januária, serão implantadas 100 unidades de fossas sépticas biodigestoras, distribuídas nas comunidades do Araçá, Vereda I e II, Várzea Grande, Onça, Areião, Cocos e Estiva. A fossa séptica biodigestora é uma tecnologia social inovadora, criada pelo médico veterinário Antônio Pereira de Novaes, pesquisador da Embrapa Instrumentação Agropecuária, em 2001, para o tratamento do esgoto sanitário de propriedades rurais.
Assim as fossas sépticas biodigestoras têm como objetivo, substituir os esgotos a céu aberto, bem como as fossa negras, aumentando a qualidade de vida e a qualidade da água consumida, podendo usar o efluente como