Formação e fragmentação da iuguslavia
Em 1918, no final da primeira guerra mundial, a dissolução da monarquia dual austro-húngara deu origem a diversos estados nacionais, dentre eles o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos. Os tratados de Neuilly-sur-Seine, Saint Germaine-em-Laye, Trianon e Rapallo fixaram as fronteiras do país que seria transformado em Reino da Iugoslávia em 1929, com um sistema político autoritário comandado por Alexandre I.
Invadido e dominado em 1941 pela Alemanha, com o auxílio dos Ustaše (organização nacionalista croata de extrema direita), o reino virou palco de diversos conflitos internos que, segundo estimativas, mataram mais de um milhão de pessoas.
Os Ustaše eram favoráveis à invasão alemã pois tinham em sua base ideológica o objetivo de formar uma croácia etnicamente pura e foram postos no comando do Estado Independente da Croácia forjado pelos países do eixo após eles dominarem o Reino da Iugoslávia. O Conselho Antifascista de Libertação Nacional, grupo de orientação comunista, liderado por Josip Broz Tito, expulsou os alemães em 1944 e liquidou o Estado croata comandado pelos Ustaše.
Tito ainda enfrentou outra forte oposição durante a luta contra os alemães. A dos Chetniks, nacionalistas sérvios liderados por Draza Mihailovic, que apoiavam a monarquia. No entanto o grupo de Tito saiu vitorioso e formou-se, inicialmente, a Iugoslávia Democrática Federal. Seu nome foi alterado em 1946 para República Federativa Popular da Iugoslávia e em 1963 para República Socialista Federativa da Iugoslávia.
Tito lutou na primeira guerra pela infantaria do império austro-húngaro e foi feito prisioneiro na Rússia, onde entrou em contato com idéias comunistas. Fugiu da prisão, lutou pela revolução russa e retounou ao Reino da Iugoslávia, onde envolveu-se com o partido comunista e ficou preso por seis anos.
Em novembro de 1945, Tito assumiu o cargo de primeiro-ministro da Iugoslávia ocupando-o até janeiro de 1953 quando tornou-se