1ª e 2ª Guerra Mundial, Guerra Fria e Questões Árabes
1914 A 1918
A eclosão da guerra
Ao visitar Saravejo, capital da Bósnia - região anexada ao Império Austro-Húngaro em 1908 - o príncipe herdeiro Francisco Ferdinando terminou sofrendo um atentado que lhe roubou a vida, juntamente com sua esposa, em 28 de junho de 1914. O autor foi um estudante nacionalista ligado à um grupo de conspiradores.
A partir de então, os acontecimentos se precipitaram. Em 6 de julho a Alemanha assegura seu apoio incondicional a sua aliada (Áustria-Hungria). Em 23 de julho, a Áustria responsabiliza a Sérvia pelo assassinato do príncipe herdeiro enviando um ultimato infamante que, se aceito, liquidaria com a independência do país. Dada a negativa dos sérvios, os austríacos ordenam a mobilização de suas forças armadas. Foi como se um imenso mecanismo político administrativo-militar fosse posto em movimento e ninguém mais poderia controlá-lo. No prazo de uma semana todas as potências se mobilizam e entram em conflito (com exceção da Itália).
Os planos da guerra
Haviam dois grupos de alianças durante a guerra: a Tríplice Aliança (Inglaterra, França e Rússia) e a Tríplice Entente (Alemanha, Áustria-Hungria e Turquia).
Há muito tempo os alemães esperavam ter que travar uma guerra em dois frontes: um no Ocidente, contra a França (e remotamente contra a Inglaterra) e outro no Oriente, contra o Império Russo. Seu grande estrategista foi o conde Von Chlieffen, Chefe de Estado-Maior alemão. O Plano Schlieffen previa um poderoso ataque sobre o Ocidente, passando pelo território belga atingindo o coração político e econômico da França. Após feri-la mortalmente, os alemães carregariam suas energias contra os russos.
Porém, a resistência belga ao ataque alemão permitiu a organização da resistência francesa e russa. O exército alemão foi em direção à Paris e, na Batalha de Marne, acabou sendo derrotado.
Os russos foram derrotados na Batalha de Tannemberg, sob o comando do general alemão Heindenburg. Nos lagos