Formação Socio Histórica
Costa, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. – 6.ed. – São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.
O capítulo em pauta elenca as bases explicativas no que se correlaciona à queda do Império e, essas bases estão interligadas às tensões no que diz respeito à Igreja e ao Estado, aos militares, republicanos e à abolição da escravatura.
De acordo com a autora Emília Viotti, a visão do historiador mudou em virtude da crise política ocorrida no ano de 1929 e devido a outros fatores ocorridos como é o caso do processo de industrialização, a desorganização da economia cafeeira, entre outros. Segundo Emília Viotti, a derrocada da monarquia não estava definitivamente correlacionada com o conflito entre Igreja e Estado, pois esse embate já ocorria desde os tempos de Colônia “as tensões entre Estado e Igreja já vinham ocorrendo desde os tempos da Colônia e que se fosse tão definitiva teria ocasionado a queda da Monarquia em um período bem anterior, e enfatiza também que a própria Igreja já era bem dividida, contendo padres e irmãos maçons, seguidores tanto da monarquia quanto do republicanismo.”. No olhar mais tradicional, tem-se que um dos motivos da queda da monarquia é essa tensão entre Estado e Igreja. Um dos motivos da corrosão imperial foi o não reconhecimento político do exército que já estava em conflito com a monarquia até mesmo antes da Guerra do Paraguai. O republicanismo (1870) estabeleceu o manifesto republicano para ampliar o ideal antimonárquico pelo país. Viotti explica que embora os republicanos estivessem em minoria tiveram suma importância. Ao que se relaciona à abolição da escravidão, Viotti ressalta que os fazendeiros não puderam responder pela queda do regime, tendo em vista que a maioria aderiu à industrialização. Com todas as transformações oriundas da industrialização, o Brasil teve uma mudança rápida. Viotti não soube articular sobre essa questão, o que desgastou sua