formação socio historica do Brasil
Capitulo XXV – Níveis de renda e ritmo de crescimento na segunda metade do século XIX
O presente trabalho é sobre os níveis de renda da economia brasileira e o ritmo de crescimento desta, na segunda metade do século XIX. Mais precisamente, trata do alto crescimento econômico durante o período, onde houve um aumento de 214 por cento das exportações; o fato do Nordeste ter sido o menos favorecido pelo crescimento, tendo uma baixa renda per capita; o crescimento de alguns setores de subsistência, como a erva mate; O Rio Grande do Sul deu inicio à pecuária para o mercado interno, além de produzir vinho e porcos, dos quais se aproveitava especialmente a banha, tendo também um forte aumento populacional, também com aumento da produtividade; Região do café cresceu mais que o Nordeste, mas menos que o Sul, com grandes movimentos demográficos internos, na direção de SP e RS; Bom crescimento a renda per capita na região cafeeira (nisso melhor que o Sul); na Bahia, o cacau surge como alternativa à cana e fumo goza de grande mercado na Europa; Pouco crescimento populacional e na renda per capita, no entanto; na Amazônia, a borracha teve grande importância, inclusive nacional, no final do século XIX (15% das exportações brasileiras); Crescimento de renda maior que o da Europa Ocidental, mas menor que o dos EUA.
Está organizado em três parte, na qual a primeira tratará da divisão econômica do Brasil no século XIX. A segunda parte apresentará a importância econômica do cacau e do fumo no sistema econômico. E, por fim, a terceira parte falará sobre a renda per capita do referido século.
1º A economia Brasileira dividida em três sistemas
A economia brasileira alcança uma alta taxa de crescimento na segunda metade do século XIX, sendo o comercio exterior o setor dinâmico do sistema, é no seu comportamento que está à chave do processo de crescimento. Dessa forma, o setor mais dinâmico da economia quintuplicou no período