Formação Profissional e Humanização na Saúde
Humanismo no sentido amplo é valorizar o ser humano e a condição humana acima de tudo é ter generosidade, compaixão e preocupação em valorizar os atributos e realizações humanas, pensar se no próximo. A arte de interagir, construir algo em comum, descobrir nossa humanidade mais profunda na relação com os outros e com o mundo natural. É deixar que os outros descubram em nós sua humanidade e o mundo nos mostre sua amplitude é fundamental reconhecer que, na condição de sofredores, quando nos enfrentamos com o limite da dor, sempre nos assumimos como ‘diferentes’, nos reconhecemos participando de uma pluralidade humana que rejeita as ações.
Através da experiência individual do sofrimento, nos reconhecemos como únicos e insubstituíveis, como diferentes, mas ao mesmo tempo, essa experiência nos torna participantes da condição humana.
“É exatamente isso que faz o amor: destaca o outro de ‘todo o mundo’, e por meio desse ato remodela “um” outro o transformando num “alguém bem definido”, dotado de uma boca que se pode falar de um ouvido que pode ouvir e com quem é possível conversar de modo a que alguma coisa seja capaz de acontecer” (PENHA, 2004).
Nosso papel é fundamental, maravilho e a arte do cuidar, aliviar, se dar, ser humano nas situações, refletir que entre a dor e o sofrimento, que a dor é do corpo e o sofrimento da mente. Pensar no cuidar da dor do corpo do físico a ser aliviado, e no caso do sofrimento amparar acolher fazer se alegre feliz para aliviar e confortar o sofrimento da mente (pensamentos).
2. Enfermagem e a Arte do Cuidar
Florence é personagem marcante na elevação do significado da atividade de Enfermagem. Durante cerca de cinco décadas, Nightingale lutou pelo reconhecimento desta profissão, resultando em um trabalho de elevado prestígio para a atividade de Enfermagem (MARTIN, 2003).
Segundo ainda MARTIN (2003), ao passar do tempo, a visão do hospital mudou, contudo, o avanço da Medicina favoreceu a