Formação do estado e colonialismo
INTRODUÇÃO
O objetivo básico do colonialismo era a criação de um mercado e de uma área de produção colonial inteiramente controlada pela metrópole. O papel dessas colônias era servir como instrumentos geradores de riquezas para as metrópoles. Não se permitia às colônias ter objetivos internos ou projetos de desenvolvimento próprios. Eram os interesses econômicos da metrópole que condicionavam os rumos da vida colonial, sendo autorizadas na colônia apenas atividades que permitissem a exploração de suas riquezas. O modelo imperial português, no século XVIII, cedeu lugar a outras estratégias internacionais, organizadas segundo uma lógica de redes, tecidas em torno de centros de produção de saber e de elaboração e redistribuição de produtos científicos .Portugal então, tentou aproximar-se do modelo de sistemas coloniais francês e inglês. Com a criação do Estado, que passa a ter como centro o poder e autoridade, passa-se do colonialismo para um determinado controle social. Nesse cenário as funções passam a ser executadas por meio das leis , e em ultimo caso com o uso das forças, bem como o direito de se impor e de obrigar. O estado passa a ser reconhecido como tal quando se faz presente à conjugação de três elementos: o povo, o território e a ordenação jurídica, como forma organizacional.
DESENVOLVIMENTO
Com a criação do estado, estabeleceu-se em Portugal um Iluminismo fortemente vinculado à idéia de providência, seja ela divina ou naturalizada. Em outros países europeus, como França e Inglaterra, diversos grupos de homens de letras e de ciências poderiam ser identificados como pertencentes à tendência filosófica e científica. Iluminismo não foi apenas um movimento no campo das idéias e da filosofia, mas um conjunto de transformações na esfera das sociabilidades e da