Formaçao social, politica economica da soc. brasileira
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Questão Militar Uma sucessão conflitos entre a oficialidade militar e a monarquia durante o Segundo Reinado gerou uma grave crise política, levando o Exército a romper com o governo e fortalecer a campanha republicana. As raízes dessa disputa podem ser encontradas na perda de importância e espaço político pelos militares. A composição social dos seus quadros, que até por volta de 1850 eram formados pela elite, foi adquirindo contornos mais populares. Se antes os filhos das esferas abastadas eram encorajados a seguir carreira militar, agora, devido à baixa remuneração, às precárias condições de vida e à lentidão nas promoções, apenas gente de extração social mais humilde, em geral proveniente de famílias dos próprios militares ou de burocratas do governo, se interessavam pela caserna. A oficialidade também tinha críticas ao Império. Fortalecido como corporação após a Guerra do Paraguai, o exército passou a formar militares comprometidos com a corporação. Eles atuavam na esfera política, mas sua lealdade maior era com o exército, e não com o governo. Por sua vez a Escola Militar da Praia Vermelha, criada a princípio como instituição de ensino militar, converteu-se num centro de estudos matemáticos e humanísticos. Sob a influência da doutrina positivista, propagada sobretudo após o ingresso de Benjamin Constant como professor da instituição, a idéia de República foi ganhando terreno. Os desentendimentos entre governo e oficiais do Exército agravaram-se em 1884, quando o Tenente-coronel Sena Madureira, oficial de prestígio que privava da amizade do Imperador, convidou um dos participantes da luta pela abolição dos escravos no Ceará a visitar a Escola de Tiro do Rio de Janeiro, da qual era comandante. A transferência de Sena Madureira para o Rio Grande do Sul como punição gerou polêmica, levando o ministro da Guerra a proibir militares de travar discussões através da imprensa. Presidente da Província do Rio Grande do Sul, o General Deodoro da Fonseca recusou-se a