Forma O De Pre Os
De acordo com Silva (1985, p. 43), considerando a diferente entre receita marginal e custo marginal, tem-se o lucro marginal, e sabendo que o lucro corresponde à variação do lucro total provocado pela venda de uma unidade adicional, é fácil perceber, que tendo como objetivo a maximização de lucros, somente não serão colocadas no mercado mercadorias que provoquem lucro marginal negativo, ou seja, os aumentos de produção devem ocorrer até onde o lucro marginal seja igual a zero, ou seja o lucro marginal se iguale ao custo marginal.
Para se entender a formação de preços, distingue-se dois tipos de mercadoria, as mercadorias elásticas aos preços, em que são mercadorias cuja produção pode ser aumentada na medida em que o consumo cresce. E a mercadorias inelásticas, que a sua quantidade é dada a cada momento, e não pode ser facilmente alterada. (SINGER, 1983).
As mercadorias elásticas, segundo Paul Singer (1983, p. 15) são representados pelos produtos industriais e serviços, portanto a formação de preços destes, se dá basicamente pelos custos de produção, onde esse custo vai determinar quanto a empresa vai pedir pelo produto. Portanto o preço do produto é formado pelo custo da produção, mais a margem de lucro fixada pela empresa. Sendo o preço correspondido ao custo mais 5 ou 10%, o chamado mark-up.
No caso dos produtos inelásticos, como os agrícolas, o custo vai variar inversamente ao volume produzido, é mais ou menos fixado em um sistema de leilão, onde o comprador especulativo quem determina o preço pelo qual se vende o produto. Os especuladores e comerciantes que jogam nesse mercado, formam o preço pelo consenso. Por exemplo suponhamos que a produção de café tenha sido inferior ao consumo mundial dos últimos anos. Então nesse ano com a produção menor de café o consumo também será menor, portanto o mercado se torna extremamente competitivo e especulativo. (SINGER, 1983).
SINGER, Paul. Aprender Economia. 9 ed. São Paulo: Ed Brasiliense. 1983.