A FORMA O DE PRE OS
Seria ótimo se uma empresa pudesse agradar ao cliente em tudo, não é mesmo? Se uma organização conseguisse vender seus produtos pela metade do preço da concorrência, mantendo a qualidade, certamente ganharia todo o mercado em curto prazo.
No entanto, isso dificilmente é possível, porque as organizações têm custos de produção: precisam comprar materiais, pagar salários, aluguéis e tantas outras coisas, sem falar na margem de lucro – que possibilita à empresa sobreviver, formar uma reserva financeira e crescer.
Você já pensou quantos elementos compõem o preço de um produto? Quais os custos de uma organização que devem ser incluídos no preço de seus produtos?
Neste estudo, você verá como definir o preço de um produto ou serviço. Aprenderá quais são os itens que devem fazer parte do cálculo e como chegar ao preço final.
Em muitos casos, o mercado tem o poder de definir os preços dos produtos. Por isso, as organizações não têm tanta liberdade para decidir a que preço querem vender seus produtos ou serviços. Por exemplo: imagine se hoje, no Brasil, uma organização quisesse lançar um jornal, que fosse vendido a um preço equivalente ao de um livro caro. Talvez ninguém comprasse, especialmente se oferecesse as mesmas notícias e seções que os jornais existentes. Afinal, o público já tem jornais considerados de qualidade que custam, em média, o equivalente a um refrigerante.
No entanto, a organização tem seus custos de produção e operação. Assim, é necessário estabelecer um nível de preços que cubra esses custos e ainda gere lucros.
Iniciando a conversa
A rede de supermercados Bom Gosto fez uma pesquisa de mercado e detectou que os clientes muitas vezes desejam fazer lanches rápidos enquanto compram. Outros supermercados da vizinhança inclusive já contavam com lanchonetes em suas dependências.
A solução encontrada foi ainda mais simples que a dos concorrentes: decidiram que o supermercado Bom Gosto teria um ponto de venda de pão de queijo e refrigerantes