Forma O De Pre O De Venda
Em uma economia fechada e de baixa competividade até o começo dos anos 90 o produtor formador de preços acrescentava ao custo de produção uma margem de lucro e chegava ao preço de mercado: custo médio + margem de lucro = preço de mercado do produto.
Com a abertura da economia e o aumento da competição, os produtores passaram de formadores de preço para tomadores de preço do mercado, assim, a partir do preço que os consumidores estão dispostos a pagar, o produtor desconta seu custo e a sobra é o lucro.
Em um ambiente em que o planejamento estratégico é vital, devesse analisar o preço que os consumidores estão dispostos a pagar e a margem de lucro pretendida pela empresa deve buscar atingir um custo meta de produção que viabilize esse objetivo que é: custo – meta = preço do mercado – lucro. Segundo Padoveze (1999),
O pressuposto para a formação de preços de venda a partir do custo e sua validade é que o mercado está disposto a absorve-los preços de venda determinados pela empresa, que, por sua vez, são calculados de acordo com seus custos reais ou orçados. Sabe-se que, na verdade, isso nem sempre pode acontecer, o que invalida, eventualmente, tal procedimento.
Em geral, a precificação baseada em custos é relativamente fácil de usar, o que a torna popular entre as empresas que lidam com muitos produtos diferentes. A ênfase em cobrir os custos também a torna atraente quando é preciso estabelecer preços para trabalhos não rotineiros. Ao preparar um orçamento, as empresas que utilizam essa abordagem conduzem uma análise detalhada de todos os custos que esperam encontrar.
Depois, acrescentam uma porcentagem de lucro ao custo total. Se o resultado for mais alto do que os preços concorrentes para servi-los da mesma qualidade, elas podem abaixar essa porcentagem, mas raramente a reduzem abaixo do que consideram sua margem de lucro básica.
A limitação mais importante das técnicas de preços baseados em custos talvez seja a de não