Forma O De Curr Culo
Após a leitura do artigo caracterize o currículo crítico e pós-crítico.
Para se conceituar o currículo crítico e pós-crítico, é necessário o entendimento de que a educação no Brasil até 1930 era limitada a uma educação “engessada” e sem nenhum comprometimento em formar pensadores. O foco era o professor, ele era o principal ator em sala, em contrapartida de serem os alunos meros espectadores. No modelo da Educação Tradicional o aluno era o receptor das informações e conhecimentos e não podia opinar, não podia exercer o direito, hoje, conquistado de argumentação, de questionamento ao sistema, generalizadamente. Ao aluno competia submissão e obediência.
Os pioneiros da Escola Nova, em contraponto à Escola Tradicional, mudaram o enfoque: O aluno se torna o centro da questão. O professor continua fazendo o seu papel de ensinar, porém a visão agora passa a ser a garantia de que o aluno efetivamente aprenda. Para isso os interesses e prioridades das crianças passam, pela primeira vez, a ser prioridade dentro da educação. Para tanto foi imprescindível a adaptação dos currículos escolares. Disciplinas foram objetivadas a proporcionarem a formação de indivíduos capazes de viverem de uma forma plena em sociedade. A ideia agora é que o professor está em sala de aula em função do aluno, ele é o responsável intrínseco pelo aprendizado do aluno.
A teoria crítica contribui fundamentalmente para que formandos em educação sejam capacitados a valorizar o aluno e seus conhecimentos e apresentar-lhes um modelo de conscientização crítica, política e social. Com o objetivo de a longo prazo haver uma transformação na realidade que às vezes é tida como correta.
Na formação de professores, dentro da teoria crítica e pós-crítica, eles não aprenderão somente dar aulas, será imperioso a formação de docentes engajados na pesquisa, que tenham uma visão crítica da sociedade, questionadores e atentos aos desafios que a educação enfrentará. O perfil