form inte Salvo Automaticamente
Queremos, portanto, relatar uma história a partir de um ponto de vista, que traz elementos e marcas de movimentos que datam do início do século xx, como: o relato da existência do serviço sanitário municipal da cidade de Rio branco em 1913 (Acre, 1913); o conjunto de ações desenvolvidas a partir de 1992 com a criação da Diretoria Geral de hygiene e saúde pública e seus desdobramentos, década a criação, a partir da de 50, das primeiras unidades hospitalares públicas; a implantação do programa de interiorização das ações de saúde e saneamento (PIASS), na década de 70, já sob influência do movimento pela reforma sanitária; e a criação do Conselho Popular Estadual de Saúde – a partir de deliberação do seminário de ações integradas de saúde, nos anos 1980.
1.1 Antecedentes da saúde e do Movimento Sanitário em Rio Branco
Como parte do Plano de Salvação da Borracha, a partir do Decreto Presidencial n° 2.543, de 05 de janeiro de 1912, a Superintendência da Defesa a borracha assinou contrato com o médico sanitarista Oswaldo Cruz, no dia 17 de agosto de 1912, para que fossem realizados estudos sobre as condições médico-sanitarista do vale do Amazonas. A expedição científica se iniciou no dia 12 de outubro de 1912, partindo do porto de Manaus e chegou à cidade de Rio Branco em meados do mês de dezembro de 1912, à época com cerca de dois mil habitantes, permanecendo na cidade por cerca de dez dias (Silva; Souza, 2013).
O então diretor do Serviço Sanitário Municipal de Rio Branco solicitou, a “fundação urgente de um posto médico, onde possam ser administrados gratuitamente os socorros da ciência” (Acre, 1913). As primeiras as ações públicas na área de saúde desenvolvidas no município de Rio Branco se iniciaram em 1922, com a criação da Diretoria Geral de Hygiene e Saúde Pública no ainda Território Federal do Acre, que tinha como atribuições a ‘’ prestação de