Fordismo
Cada funcionário se especializava em uma determinada tarefa da linha de produção e o produto fabricado se locomovia pelo interior da fabrica por meio de uma espécie de esteiras.
Batista (2008) relatou sobre o funcionamento indústria automobilística fordista que sistematizou o trabalho mecanizado através esteira de montagem. Os produtos eram padronizados, sendo o carro modelo T de cor preta, utilizado por Henry Ford para customizar a produção de carros em série.
Logo, o ritmo de trabalho era ditado pelas maquinas.
Como cada funcionário era especializado em uma determinada tarefa, esta era repetida durante toda a jornada de trabalho. Tarefas como enroscar parafuso, bater um prego, colar algo, etc., eram constantes e ininterruptas, pois se interrompidas interromper-se-ia todo o processo de produção.
O produto ia ganhando forma no decorrer do processo. Quando chegava ao final da “esteira”, estava pronto.
Lopes (sem data) relata que o fordismo não era um sistema de produção tão diferente do Taylorismo, mantendo-se na mesma lógica de especialização dos trabalhadores em uma só função, e da exploração intensa do trabalho, para atingir um objetivo, o aumento do lucro capitalista.
Com esse modo de produção o trabalhador não precisava desenvolver novas habilidades ou pensar, apenas obedecer a ordens, seguindo sempre o mesmo padrão de tarefas.
Apenas a gerencia pensava no processo de produção como um todo. Sempre visando melhorar a eficiência da produção. Os operários eram apenas parte desse processo, não sendo então valorizados os desenvolvimentos de novas habilidades, conhecimentos ou modos de atuação, pela empresa.
Com o Fordismo, foi estabelecida a jornada diária de 8 horas, com um salário de 5 dólares/dia, o que era um atrativo aos operários, pois em outros lugares não havia jornada fixa.
Esta afirmação baseia-se no relato de Silva e Souza