Fordismo
Para alguns autores, fordismo é sinônimo de taylorismo; produção em massa, linha de montagem automatizada. A Ford representou, por décadas, um modelo quase perfeito de aplicação sistemática e maciça dos conceitos tayloristas de organização da produção.
Mais do que isso, Ford soube compreender as características da sociedade americana da época e, desta forma, construiu uma história de enorme sucesso empresarial. O modelo fordista reconheceu o modo de organização e atuação dos sindicatos dos trabalhadores, utilizando políticas salariais ousadas como um elemento da sua estratégia. Ford conseguiu reduzir drasticamente os custos e melhorar radicalmente a qualidade, numa época em que o volume de produção era baixo e aumentos quantitativos não reduziam esses custos
O método administrativo de Ford apresenta os seguintes traços fundamentais:
1 - racionalização Taylorista do trabalho, alto grau de especialização;
Ford levou às últimas conseqüências o emprego da racionalização Taylorista da produção em série, empregando a linha de montagem e a padronização das peças num grau inédito.
A divisão do trabalho em segmentos de tarefas repetitivas exigia uma direção bastante autoritária e a imposição de Evolução do Pensamento Administrativo disciplina ao operário e, portanto, requeria uma pesada estrutura de controle/supervisão da produção.
A racionalização do trabalho, o estudo e o detalhamento, à exaustão, de suas etapas componentes, redunda em exigir a presença de um homem alinhado com essa racionalização: o homem necessita estar psicologicamente adaptado à produção fordista. Na fábrica, o trabalhador desenvolve atividades automáticas, maquinais, que exigem notável dispêndio de energia física; trata-se de se fazer um trabalho coisificante, repetitivo. O Fordismo necessita também ganhar vida fora de fábrica e é preciso que os operários conservem um estado físico e psicológico para não prejudicar a primazia da produção.
2 - desenvolvimento da