Fordismo
1. Introdução
O presente trabalho visa explanar de forma sintetizada o sistema fordista e suas peculiaridades. Fazendo referência ao contexto histórico, aos princípios característicos desse modelo de produção em massa, e relacionando à ciência do Marketing.
2. Fordismo: considerações iniciais
Idealizado pelo empresário americano Henry Ford, o sistema “fordismo” faz referência a uma linha de produção em massa. Desenvolvido no início do século XX, mais precisamente no ano de 1913 e inserido no contexto da sociedade industrial, de inovações tecnológicas que impunham um ritmo de trabalho extremamente racional, organizado e medido pelo tempo e pela produção e com consumo de produtos em crescimento, teve a necessidade de um modelo específico de produção para atender à demanda, própria da produção capitalista.
Esse modelo de produção foi caracterizado por um fragmentação do trabalho e gestos repetitivos em produção industrial. O projeto de fábrica fordista seguia um modelo de administração verticalizado, ou seja, pertencente ao mesmo dono e tendo o controle de maneira centralizada. O empresário Henry Ford projetou uma “fábrica completa”, tendo em vista que o produto final seria completamente produzido em um só local. Nesse sentido, a sua ideia era que tudo fosse fabricado em um mesmo espaço, transformando a indústria automobilística, e passando a envolver todos os setores na produção de um carro em um mesmo lugar, de modo a ter um controle mais rigoroso.
Outro enfoque do sistema fordista era quanto a linha de produção, que utilizava esteira rolante na fabricação do produto, enquanto os trabalhadores ficavam “estáticos” realizando pequenos atos da produção. O que se enxerga é a relativa inércia de operários, enquanto peças e componentes movimentavam-se sobre esteiras, restando ao operário a realização de pequenas funções específicas. O fordismo visava, através de específicas tarefas, uma produção