Fordismo

FORDISMO

Fordismo é um sistema de produção criado pelo empresário norte–americano Henry Ford em 1914, baseado na linha de montagem buscando atingir a produção em massa, que consistia em aumentar a produção através do aumento da eficiência, com isso baixariam o preço do produto, e mais pessoas poderiam consumir, aumentando assim as vendas.
Na proposta inicial do fordismo havia também um projeto social de “melhoria das condições de vida do trabalhador”. Foram criados programas de educação instrumental promovido pela Escola Industrial Henry Ford, em que todo o trabalho executado na escola é adquirido pela empresa e isto fazia com que a escola se mantivesse por si mesma, além de que acentuava nos alunos o senso da responsabilidade.
No Fordismo o trabalho era dividido de tal forma que o trabalhador recebia as peças e os componentes por uma esteira, sem precisar se movimentar, realizando uma pequena etapa da produção. Assim não era preciso que os trabalhadores tivessem mão de obra qualificada. O trabalhador não precisa buscar o trabalho eliminando assim o movimento inútil. Resultando na alienação do trabalhador que não tinha noção do processo produtivo dos automóveis, apenas da parte em que lhe cabia. Por não se locomoverem fazia da linha de produção um sistema de maior velocidade. Essa racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os próprios operários puderam adquirir seus veículos.
Para os trabalhadores o fordismo não chegou a ser visto como sinônimo de benefícios visto que o trabalho era considerado desgastante além de não ter uma visão mais ampla do processo de produção e seus míseros salários como forma de reduzir os custos de produção.
O Fordismo na verdade constituiu na organização do trabalho voltado à maximização dos lucros, à custa da subjetividade humana. Baseando-se na produção e consumo em massa onde a vida do trabalhador é controlada, domesticada e padronizada. Uma força de trabalho que participe cada vez