fordismo, toyotismo e volvo
No período de produção manual a organização das indústrias automobilísticas era descentralizada mesmo que localizadas em uma única sede.
O dono era quem diretamente coordenava tudo e mantinha contato com os funcionários, fornecedores, clientes e com todos os demais envolvidos.
Nesta época, a produção de veículos, independente do volume, era cara, o que consequentemente elevava os preços dos carros e com isso somente os de classes mais altas, poderiam adquiri-los.
Com o início do ciclo de produção capitalista e a venda da força de trabalho não necessariamente qualificada, Ford colocou em prática sua ideia e criou a primeira empresa de produção em massa, centralizada em esteiras rolantes, as quais se movimentavam enquanto os funcionários ficavam praticamente parados, evitando o esforço humano.
Além de produzir em grandes quantidades, este simplificou ao máximo a montagem de seus carros, e programou as máquinas para que cada uma realizasse somente uma função, reduzindo assim o tempo de produção, desta forma deu-se a chance de aquisição de veículos as pessoas de classe mais baixas.
Essas competitivas vantagens fez a Ford ser considerada a maior indústria automobilística do mundo, tornando-se modelo internacional de produtividade, o que sepultou de vez a produção manual.
Henry Ford buscou produzir em sua empresa todo o material necessário, pois como a demanda era muito abrangente e seus fornecedores ainda encontravam-se num estágio de pré-produção em massa, poderia ocorrer a falta de algumas peças o que era intolerável mediante os prazos.
Como Ford não tinha ideia de como gerenciar globalmente sua empresa descentralizando as decisões, precisou da ajuda de Alfred Sloan, da General Motors para a implantação de um sistema de controle rígido, criação de mais cinco modelos básicos de veículos, além de funcionabilizar finanças e marketing. Essa parceria trouxe resultados positivos por décadas e manteve as empresas americanas em domínio