Fordismo digital
Revista Galileu
Com o crescimento tecnológico as fronteiras entre os países foram eliminadas, há um tempo não poderíamos imaginar a comunicação entre países distantes de forma tão simples e rápida, hoje podemos ver pessoas de outros continentes interagindo através da internet e trabalhando na mesmo empresa, realizando trabalhando independentes, com finalidades em comum.
Parte deste trabalho é conhecido hoje como crowdsouring, onde o contratado não possui vínculos empregatícios, funcionando como um freelancer. Empresas de países desenvolvidos tem buscado esse tipo de mão de obra na África, Ásia e América Latina, continentes que representam hoje 83% da população mundial. Com justificativa de reforçar a renda e gerar oportunidades, como aprendizagem e servir de base para empregos mais sólidos, grandes companhias buscam pessoas comuns e sem experiência em regiões pobres.
Alguns têm criticado esse tipo de trabalho, pois não há vínculos com a empresa o que não dá ao trabalhador direitos como férias e assistência a saúde, alimentação e moradia. Além do que algumas empresas podem agir de má-fé alegando que não usarão o trabalho, para não remunerar o trabalhador ou ainda com a pratica de valores baixos, por ter grande demanda de mão de obra, porém para dar fim neste problema, especialistas têm estudado e elaboraram uma tabela, com base nas leis, salário mínimo e no custo de vida local, para determinar preços.
Observando ainda as criticas negativas, o trabalho feito por jovens para as empresas de grande porte é comparado a linha de montagem do fordismo, conhecido agora como “fordismo digital”, onde seus trabalhadores não detém informação do produto ou serviço final, possuindo conhecimento apenas da função que executa.
Porém devemos olhar com bons olhos esse novo campo do mercado de trabalho, para fazer parte o colaborador precisa ter conhecimentos de inglês, um computador e acesso a internet, sem horários fixos, o jovem vai executar tarefas fáceis