FOR A DA ASSOCIA O

1- FORÇA DA ASSOCIAÇÃO: A força de uma associação não é considerado um aspecto biológico, mas sim, uma característica que depende da prevalência das outras causas componentes. Uma forte associação de determinada causa pode indicar simplesmente que esta causa é pouco prevalente em relação às outras e não possuir, assim, significado biológico importante (Rothman & Greenland, 1998). Uma associação forte pode ser assumida quando o risco relativo é:
- Muito alto (>1)
- Muito baixo (<1)

2- CONSISTÊNCIA: A consistência se refere à relações demonstradas em vários estudos para diferentes populações. Resultados similares reforçam a hipótese de causalidade.

3- ESPECIFICIDADE: A especificidade, de um modo geral, diz que uma causa leva a um efeito. Por exemplo, o tabagismo, pode acarretar em câncer de pulmão, doenças cardiovasculares, entre outros problemas. Pela razão de praticamente todas as doenças possuírem múltiplas causas, a especificidade de uma associação respalda uma interpretação causal, mas sua falta não deve ser indicação de não-causalidade.

4- TEMPORALIDADE: A causa deve necessariamente preceder o efeito. Poe exemplo, em doenças com período de latência, a exposição (causa) tem que preceder esse período, e em casos de doenças crônicas, podem ser necessários longos períodos de exposição pra induzir a doença.

5- GRADIENTE BIOLÓGICO: O gradiente biológico refere-se à presença de uma curva dose-resposta, sendo assim, mudanças na exposição (dose) relacionam-se a tendências no risco relativo, ou seja, quanto maior for a exposição, maior será o risco de adquirir uma doença e o efeito causado por ela, por exemplo.

6- PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA: Na plausibilidade biológica, o mecanismo causal proposto deve ser biologicamente plausível.. Porém, a plausibilidade biológica não pode ser exigida, caso depender da história natural e da biologia da doença. De modo geral, quanto menor for o conhecimento a respeito da etiologia da doença, menor será a segurança para se