Fontismo e a crise economica
A regeneração ficou marcada pelo desenvolvimento de transportes e meios de comunicação ficando conhecida por fontismo devido ao facto do seu dinamizador ter sido Fontes Pereira de Melo. (pág. 122, biografia).
Os seus investimentos começaram:
Construção Rodoviária (criado uma rede de estradas macadamizadas)
Revolução Ferroviária (durante o reinado de D. Pedro V e o pais ficou mais unido pela rede ferroviária.)
O carro elétrico (ler texto pág. 125)
Construção de Pontes
Construção de portos
Instalação do Telégrafo e telefone
Reformas nos correios com o surgimento dos selos adesivos.
Os resultados
Foi criado um mercado nacional e único, onde pela primeira vez foi possível quebrar o isolamento das regiões, que até então eram só abastecidas pelos mercados locais. Também existiu um fomento das atividades economicas( agricultura e a indústria) para as quais se libertariam os capitais, mão de obra e outros recursos produtivos. Com a melhoria dos transportes e das comunicações permitiu assim que existisse um alargamento das relações internacionais.
A crise Financeira de 1880 e 1890
Doc. C pag 136
Os valores das importações eram o dobro dos valores das exportações, levando a uma balança comercial deficitária e, consequentemente, a um país cada vez mais pobre.
A única solução possível seria diminuir os gastos e aumentar os lucros do país.
Empréstimos
A dívida pública, que não parava de crescer em virtude dos sucessivos empréstimos e assim verificamos a nossa dependência face ao capital externo.
Os pedidos de empréstimos serviam para aumentar as receitas. Pedimos empréstimo, por exemplo, ao banco inglês Baring & Brothers, que, posteriormente, em 1890, abriu falência, fazendo com que Portugal deixasse de ter meios de lidar com a dívida. O culminar da crise ocorreu em janeiro de 1892, quando o Estado português declarou bancarrota.
Podemos então dizer que a principal razão da crise da década de 1880-90 foram os problemas estruturais que se