Evoluçao Politica de 1850

A evolução da política de 1850 até 1910
A Monarquia Constitucional foi um sistema governativo que vigorou em 1820 e terminou com a queda da monarquia em 1910, foi devido aprovação da Constituição de 1822, resultado da Revolução Liberal de 1820, marca o começo da Monarquia Constitucional de Portugal.

O que é a Regeneração?

A Regeneração é a designação dada ao período de Monarquia Constitucional portuguesa, durou cerca de 17 anos e foi caracterizada pelo esforço de desenvolvimento económico e de modernização de Portugal, e que se associaram as pesadas medidas fiscais.

Como se deu?

Em 1850, o país político estava fortemente traumatizado dividido e pobre, devido á guerra civil da Patuleia e a perda do Brasil. O Governo de Costa Cabral, imposto e mantido pelas armas estrangeiras depois da Patuleia, tornou-se o símbolo da divisão nacional segundo a tradicional clivagem de cartistas-setembristas e é incapaz de garantir uma funcionamento estável e regular das instituições. É ainda o inimigo declarado das novas forças emergentes com a Maria Da Fonte e a Patuleia, que ameaçam, se não forem neutralizadas.
Devido a isto os elementos mais esclarecidos da classe política clamam por uma «REGENERAÇÃO», entendida como um ponto final em 50 anos de combates estéreis e clivagens, um renascer nacional, um novo clima politico que promova a estabilidade e com base no desenvolvimento económico.

João Carlos de Saldanha Oliveira, também conhecido por Marechal Saldanha era um oficial do Exército português e foi ele que criou o aparente «milagre» da Regeneração. Um amplo leque político onde predomina o centro (a direita setembrista e a esquerda cartista), com um forte apoio populista (as tendências republicanas e socialistas estão com a regeneração do início), sobe ao poder, animando a vontade de pôr ponto final na instabilidade. Fontes Pereira de Melo – entrou no Governo como a personificação do espírito da Regeneração e a sua primeira preocupação era criar um