FONETICA E FONOLOGIA
Este trabalho apresenta dois remanescentes quilombolas, sendo que o primeiro se chamada Sandro, tem 40 anos de idade é descendente de quilombolas por partes de sua avó materna e seu avô era boliviano puro descendente de Europeu, sua família e toda nascida no Vale do Guaporé na localidade de Limoeiro do Guaporé, o informante afirma que é nascido na cidade de Guajará-mirim, relata que conhece toda a trajetória de sua família desde avós, bisavós, seus tataravós que foram escravos. A segunda informante se chama Elisabete, que é descendente de remanescentes quilombolas de outra região do Brasil, mais precisamente do estado de São Paulo. É bibliotecária documentalista do campus de guajara mirim, reside em nosso município desde 2011.
1. MONOTONGAÇÃO
Na fala espontânea, poucas pessoas pronunciam as semivogais [w] e [y], representadas na escrita pelas letras /u/ e /i/, em palavras, tais como “peixe, caixa, trouxa”. Esse fenômeno – denominado redução do ditongo decrescente ou Monotongação que consiste na passagem de ditongos /ei/, /ai/, /ou/, por exemplo, à situação de vogais simples, /e/, /a/, /o/, e é cada vez mais perceptível no falar espontâneo brasileiro.
Exemplos: falou (falô), peixe (pexe), frouxo (froxo)
Obs. No primeiro remanescente de quilombola, não se encontro palavras com monotongação.
No segundo remanescente de quilombola, também não se encontro palavras com monotongação.
2. ASSIMILAÇÃO CONSONANTAL
É a mudança de segmento sonoro num segmento igual ou semelhante a outra existente na mesma palavra, é também um fenômeno muito importante na historia do português, a assimilação pode ser vocálica, consonantal, total, parcial, progressiva e regressiva.
Exemplo: ipso (isso) amam-lo (amam-no)
Obs. No primeiro remanescente de quilombola, não se encontro palavras com assimilação consonantal
No segundo remanescente de quilombola, também não se encontro palavras com assimilação consonantal
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