Fomento no brasil
É oportuno analisar o microcrédito como ferramenta de fomento ao empreendedorismo. Ampliar os serviços de crédito à base da pirâmide social visa mitigar as desigualdades e exclusão social, fatores contributivos que emperram o crescimento e desenvolvimento econômico. A inclusão social, através do empreendedorismo, tem sido objeto de estudos nas economias capitalistas. No sistema financeiro tradicional, buscou-se contextualizar a concessão de crédito para a população de baixa renda, visando desenvolver o empreendedorismo como propulsor do surgimento de alternativas ocupacionais. Evidencia-se que a distribuição igualitária do crédito, mediante um sistema financeiro dinâmico, é preconizar o crescimento e desenvolvimento econômicos. Nesse sentido, o microcrédito pode ser um instrumento de amplo alcance às comunidades mais pobres, na promoção de mudanças sociais.
INTRODUÇÃO
Apresenta-se uma análise do microcrédito como fomento para o combate à pobreza, via empreendedorismo, voltado a uma parcela da população financeiramente excluída. Nesse sentido, o conhecimento e a experiência acumulados têm demonstrado que a pobreza é um fenômeno que se encontra diretamente relacionado à falta de ocupação remunerada e que, as desigualdades existentes, entre as classes na sociedade, encontram respaldo na exclusão social. Nesse cenário, mitigar a pobreza passou a ter destaque no meio político e em estudos econômicos, especialmente em países com alto grau de desigualdade social, incluindo o Brasil. Dentre os inúmeros problemas, o que mais se destaca na sociedade moderna, é o desemprego, fator contributivo para emperrar o crescimento e o desenvolvimento econômicos. Dados indicam que o mercado de trabalho brasileiro tem passado por uma série de transformações em sua estrutura de ocupações e apontam para uma redução na taxa de assalariamento da população economicamente ativa. A contrapartida involuntária dessa situação tem sido verificada tanto na expansão da faixa de