Fome no Mundo
No Médio Oriente as projeções do Banco
Mundial são também pouco animadoras para esta região, a situação é dramática na Palestina e no
Iraque. O número de pobres irá disparar, estimulando o crescimento de conflitos sociais.
A intervenção dos EUA no
Iraque, para além das vítimas que já produziu, agravou ainda mais esta tragédia. América Latina
Milhões de pessoas passam fome na
América Latina, segundo o directorgeral da
Organização das
Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação (FAO).
211 milhões de latino-americanos e caribenhos vivem abaixo da linha de pobreza, com um aumento de 11 milhões desde 1990.
As perspectivas futuras continuam a ser pouco risonhas para toda a
América Latina. Os efeitos da globalização far-se-ão sentir por muito tempo, nomeadamente através de continuas crises econômicas. As suas frágeis economias estão hoje à mercê das empresas dos países mais ricos. A fome é, portanto, uma verdade mundial que não há como esconder, uma realidade que atua como um espinho na carne de todos aqueles que se incomodam com ela.
O grande teólogo e pastor batista
Martin Luther
King em uma de suas célebres frases disse: “O que me assusta não é o grito dos maus, e sim o silêncio dos bons”. Concordamos com Luther King, pois no que diz respeito á fome, o mais assustador não são os índices, mas a indiferença.
Se pensarmos como Luther King, poderemos ter duas posturas diante da fome, indignação ou conivência. Estamos acostumados a pensar na indignação como um sentimento negativo. Corretamente entendida, a indignação não apenas é aceitável, mas absolutamente necessária para que certas situações sejam transformadas. Sentir indignação significa reagir diante do mal, não ficar passivo e indiferente, é
protestar